JONATHAN AZEVEDO QUEBRA O SILÊNCIO: “ME PERDI”. A verdade chocante que ninguém quer contar a respeito da saúde mental masculina.
- Daniela Cracel
- 6 de abr.
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Atualizado: 6 de abr.
JONATHAN AZEVEDO QUEBRA O SILÊNCIO: “ME PERDI”. A VERDADE CHOCANTE QUE NINGUÉM QUER CONTAR SOBRE A SAÚDE MENTAL DOS HOMENS
Por Daniela Cracel

Ele é famoso, talentoso, carismático.
Fez o Brasil inteiro vibrar com o personagem Sabiá.
Mas, por trás do sorriso e dos aplausos, Jonathan Azevedo estava lutando para não desmoronar.
Em março de 2024, ele decidiu abrir o coração.
Sim, ele sentiu.
Sim, ele chorou.
E, sim: ele admitiu o que muitos homens jamais têm coragem de dizer.
“Me perdi. Precisei de ajuda. Chorei muito.”
A frase caiu como uma bomba nas redes.
Não porque ele estava triste — mas porque ele ousou falar.
E aí está o escândalo silencioso da nossa sociedade:
Homem não pode sentir?
Não pode se quebrar?
Tem que morrer sorrindo?
Enquanto isso, os dados gritam:
Homens se suicidam mais.
Procuram menos terapia.
Escondem a dor até que ela exploda — ou os engula.
Jonathan Azevedo se recusou a ser mais uma estatística.
Buscou ajuda. Expôs suas dores. E mostrou que vulnerabilidade é, sim, um ato de rebeldia.
E por que é importante relembrarmos isso?
Porque seguimos lidando com a invisibilidade emocional masculina todos os dias.
Porque ainda tem quem ache que demonstrar dor é fraqueza.
Porque seguimos perdendo irmãos, pais, amigos e parceiros para o silêncio.
O mais chocante?
Ainda tem quem ache isso “fraqueza”.
Não, não é fraqueza.
É força rara.
É resistência emocional em um mundo que ainda exige casca, mesmo quando o homem está em cacos.
Sentir é coragem.
Falar é revolução.
Jonathan não caiu — ele se levantou mais inteiro.
E com isso, está ajudando outros homens a não afundarem no silêncio.
A pergunta que fica:
Quantos Jonathans mais vão precisar se perder para a gente entender que homem também sente?
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